domingo, 31 de julho de 2011

Amor

O que faz uma pessoa se apaixonar por outra? O que faz o ser humano amar alguém? Questões complexas que envolvem diversos fatores, dos mais banais aos mais complexos: beleza, afinidade, conforto, admiração, etc etc.

Variadas vezes aconselhei amigos e amigas, dizendo-lhes que para esquecer alguém tem que haver amor próprio. Se a pessoa não lhe ama, você tem que enxergar isso, amar-se e encontrar alguém que lhe ame também. Bem lógico, correto. Talvez eu use mesmo a lógica para solucionar problemas emocionais.

Porém na hora de agir assim é bem complicado. Foda-se o fato de eu não poder iniciar uma frase com "porém, mas, etc", achei que fica melhor assim nesse contexto. Afinal, o que me prende a essa pessoa? É difícil desistir de alguém assim. É uma parte de você que vai embora, mesmo sem você querer. E isso machuca, MUITO.

Deitarei, como uma criança abraçarei o Leon, meu leão de pelúcia que alguém especial me deu de presente. Talvez derramarei umas lágrimas, que insistem em não sair. E amanhã irei a aula. Começarei a rotina de novo. Quem sabe isso me ajude a esquecer você? Ou não...

É, existe uma linha MUITO tênue entre amor e ódio, eu te amo, e estou começando a te odiar. FDP.

Veridiana Lucena.

domingo, 17 de julho de 2011

Domingo, 17 de julho

É importante refletir sobre os erros cometidos ao longo da vida. Perceber que se eles forem contínuos, tem alguma coisa errada. Temos que evoluir, e persistir no erro de longe é evoluir.
Hoje bati o pé, reclamei, mas vi que estava errada. Tinha que cumprir a promessa que fiz. Me arrumei e fui. Cheguei lá, fiz surgir um sorriso, ouvi, conversei, ri. Fiz minha parte.
É dificil, aquele lugar não é agradável. Aquela situação não é agradável.
Em pensar que há um ano atrás era tudo tão diferente.

Vó, eu sei que você não está lendo isso, mas eu te peço desculpas. Te amo.

sábado, 16 de julho de 2011

Veridiana Aristotélica

Aristóteles influenciou Alexandre de Afrodisias, que influenciou Locke, que por sua vez influenciou-me quanto a um dos maiores pensamentos sobre o entendimento do ser humano: O homem é uma tábula rasa. Nascemos iguais, aprendemos e formamos nossa personalidade através das experiências pelas quais passamos.

Albert Schweitzer afirmou que A tragédia da vida é o que morre dentro homem enquanto ele vive. Eu, no meu pensamento atistotélico, complementaria o pensamento de Schweitzer… A tragédia da vida é o que morre dentro do homem e o que, infelizmente nem chegou a nascer nele.

Oscar Wilde já dizia Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe. E é exatamente sobre isso que estou falando. Viver, pra mim, é muito mais do que sobreviver, pois a cada dia que passa nos tornamos um dia mais velhos. E não estou falando de se divertir para aproveitar a vida. Digo sobre ser um ser pensante.

Aqui está a linha da evolução humana: Homo Habilis, Homo Erectus, Homo Sapiens Sapiens. O Homo Habilis se diferenciava do Australopithecus principalmente por ter tido a HABILIDADE de desenvolver ferramentas de pedras e ossos. O homo Erectus tinha uma postura mais ereta. O Sapiens teve uma grande expansão craniana. Ou seja, nos diferenciamos do Homo Erectus por ter um cérebro maior e mais desenvolvido. Deveríamos usar isso a nosso favor. Mas ao invés disso, a maioria das pessoas parece não ter usado essa evolução natural a seu favor, sendo imbecilidades humanas que aceitam filosofias baratas mastigadas pelo governo e pelas corporações e passadas por meios de comunicação como a televisão.

Afinal, o mundo poderia estar bem melhor se cada um seguisse a filosofia de que um dos maiores motivos para estarmos aqui é contribuir em algo para o mundo, e que para isso, precisamos nos especializar. O que você quer para a sua vida? Quer continuar a ser o que é, ou evoluir como pessoa? Você quer ser considerado alguém importante, e ser lembrado no futuro? Você quer poder chegar ao fim da vida, sorrir e se sentir feliz por ter sido quem você foi?

Se a resposta é não, feche esta janela, e continue sua vida medíocre. Agora se a resposta for sim, parabéns. Talvez você seja uma tábula rasa, porém de um bom material, bronze, prata, talvez até ouro. Depende do que você fez, e do que vai fazer a partir de agora. Leia, pense, reflita, aja, ajude, aprenda, ensine e viva. Para ao final da vida sair daqui com um sorriso e dizer que pelo menos tentou.

Eu prometo tentar melhorar esse texto um dia.

A criação de um monstro

Em primeiro lugar, gostaria de deixar claro logo de início que meu post sobre essa pessoa pode ser ao contrário do que a maioria pensa, e pode até chocar algumas pessoas.

Quinta feira, 7 de abril de 2o11, meu professor da primeira aula já tinha avisado que se ausentaria, e a professora da segunda aula não compareceu a faculdade. Revoltada, peguei um onibus e um trem, e voltei a Ribeirão Pires.

Fui tomada por uma notícia um tanto quanto estranha, por ter acontecido aqui no Brasil. Um homem chamado Wellington Menezes de Oliveira entrou em uma escola na qual já havia estudado, e atirou contra várias crianças, estilo Head-Shot. Lógico que a mídia, extremamente sensacionalista e sedenta por matérias que consigam alto Ibope se aproveitou da situação, só tecendo comentários maldosos sobre Wellington.

Claro, eu senti um DÓ muito grande pelas crianças mortas, ou feridas e consecutivamente suas famílias. Mas também senti dó de Wellington, e dos possíveis relacionados a ele. E aí você me pergunta: "Por que sentir dó de um cara que matou várias crianças inocentes?! Você não tem coração?!" É exatamente por eu ter coração que tenho dó dele. Para um homem fazer o que ele fez, ele não estava em seu juízo mental, e com certeza sofreu muito.

Dizem que ele sofria de Bullying na escola. Eu sei muito bem o que é isso. Pais que não deram educação suficiente a seus filhos, criam monstros, que chegam na escola se achando superior a tudo e a todos, e ficam zombando os diferentes, fazendo eles se sentirem um nada.

Quando as pessoas vão se tocar que as diferenças estão aí, para serem respeitadas e aceitas? Quando vão perceber que ninguém é superior a qualquer pessoa que seja?

Wellington Menezes de Oliveira foi um monstro? Talvez. Um monstro criado por outros monstros, pessoas que não aprenderam uma coisa chamada RESPEITO.

Músicas para reflexão sobre o tema:

Jeremy - Pearl Jam (em inglês)

Je cours - Kyo (em francês)

No próximo post discurso especificamente sobre BULLYING, esse post aqui foi só um desabafo.

Vida e morte

Gostaria de compartilhar aqui uma história sobre uma pessoa que conheço, e espero que tal pessoa não se sinta magoada, pelo contrário, elogiada, por ter força para seguir a vida em diante e tirar lições de tais histórias.

Ele tinha um grande emprego, como Planejador Estratégico de Marketing Internacional, e pensava que poderia gerar TUDO. Viajava o mundo inteiro, todos os dias. Tinha um cartão de crédito particular com limite de R$ 2ooo,oo e outro corporativo ILIMITADO. Um dia sua mãe ligou, contando que estava com câncer. Ele disse para ela não se preocupar, que tomaria conta de TUDO. Entrou em contato com médicos importantes no Brasil, que por mt $$$ iniciaram um super tratamento inovador, vindo dos EUA. Porém, o tratamento não estava surgindo efeito e ela teria que tomar 12 doses de um remédio durante o ano, cada dose custando mais de R$20.000,00. De cara, comprou duas doses. Passou um tempo e sua mãe veio a falecer. Ele tomou as providências para o enterro, depois mandou esvaziar o apartamento dela, para que pudesse vendê-lo. A senhora encarregada disso ligou-o, pedindo para que voltasse ao APÊ com urgência, que ele precisava ver algo. Chegando lá, levou um "tapa na cara", encontrou todos os remédios que ela deveria ter tomado escondidos pela casa, inclusive as doses de cerca de R$ 26.000,00. Ela deu uma lição à ele, ele poderia gerir TUDO, MENOS A VIDA. Ele entrou em depressão, tentou suicidio diversas vezes, perdeu o grande emprego, além da esposa.

As vezes tomamos atitudes prepotentes, achamos que podemos tomar conta de tudo, e que nada afetará a nós, somente às outras pessoas. Porém a vida é mais frágil que a gente pensa. Temos que repensar nossos atos, e também em como tratamos as pessoas com as quais nos importamos.

Para bom entendedor, meia palavra bas...Então não prolongarei o post, deixarei para vocês somente a história, a filosofia sobre ela fica por conta de vocês!

2011

De todos os anos que vivi, 2011 foi o mais tenso. Só se passaram 6 meses e alguns dias, a idéia de não saber o que esperar pros próximos meses amedontra-me.
Fui questionada do porque disso. Me atrapalhei. Sei tudo que aconteceu, mas não havia juntado tudo, organizado as idéias, e absorvido sapiência de todo o conjunto de acontecimentos.
O que se passa com o ser humano não se torna experiência até o tal parar, refletir sobre a mesma, e aprender com ela. Se não fosse assim, todos os idosos seriam as pessoas mais sábias e experientes do mundo, e não é assim que as coisas funcionam.
Ok, não tem como e porque contar aqui tudo que aconteceu, porém contarei o que aprendi. Como diz um professor meu, conhecimento é pra ser dividido com os outros, não se pode ser egoísta quanto a isso.
Aprendi que certas pessoas acabam mudando, sem perceber. Desagradam os que amam, sem perceber. E quando vem a mudança brusca, demoram a perceber que tudo aquilo é apenas uma consequência de suas ações.
Aprendi que o arrependimento bate quando você vê que certa pessoa está a dar adeus a esse mundo, sem hora marcada. Ok, eu tinha meus motivos pra agir como agi com ela, mas depois percebi que meus motivos cairam por terra. E não sei se está tarde demais pra isso.
Aprendi que é dificil achar pessoas que realmente se importem com alguém além de si mesmo. Em certas circunstâncias, você se surpreende ao ver que as pessoas que você menos esperava, foram as que mais te ajudaram. E é importante reconhecer tais pessoas.
Aprendi que durante a frustração, a raiva, a indignação, não medimos palavras e atitudes, e isso nos leva a um futuro arrependimento, e anseio de pedir desculpas.
Aprendi a tratar minhas coisas com cuidado.

E além de tudo, aprendi que temos muito a aprender, sempre.
De tempos em tempo, é necessário parar, lembrar, refletir, planejar, e depois poder seguir em frente novamente.