quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Escorpião tal qual eu sou

Estimulo, auto-estimulo, inspiração. É o que estou precisando no momento, e é o que estou procurando. Até semana que vem eu tenho que ter encontrado.

Já percebi que minha vida é assim devido aos altos e baixos pelos quais eu passo. Uma hora minha vida está bem agradável, acordo com ânimo, disposição, e faço tudo da melhor forma possível.

Outra hora as coisas começam a dar errado ali e aqui. Eu me controlo. Um azar vem, depois uma desgraça, um descontentamento. Tento segurar as pontas, e consigo por um tempo. Depois elas se tornam complicadas, eu solto e caio. Caio num buraco profundo, no qual eu fico um tempo considerável.

Mas não pense que eu estou derrotada, e que levantarei aos poucos. Não. Eu paro, reflito, idealizo. Junto forças. Quando percebo o momento certo, eu me levanto, de uma vez. Pra não cair mais por um bom tempo. Com um grande sorriso no rosto, assustando as pessoas com a recuperação lerda, porém repentina. Demorada, porém única e muito eficaz.

Está chegando a hora. Ressurgirei das cinzas, como a Fenix.

"Guerreiro eu sou e da batalha surjo triunfante"

Digna de escorpião.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Será que algum dia alguém cantaria isso pra mim? Rs

You could see the difference you make to me
To me
I'd look right up at night
And all I'd see was darkness
Now I see the stars alright
I wanna reach right up and grab one for you
When the lights went down in your house
Yeah that made me happy
The sweat I make for you
Yeah...I think you know where that comes from

Guns n Roses - So fine

Hoje

A noite vem, escura, silenciosa, misteriosa, amedrontadora. Depois vem a manhã, clara, com sons de animais e do vento, com tudo que está fora das sombras às claras, e sem apresentar ameaça eminente. E com a manhã vem a esperança, a esperança de um dia e de uma vida melhor.

E hoje eu sorrio, pois a esperança renasceu. Abri um sorriso, ainda meio tímido. Ignoro os problemas, e só procuro as soluções, com mais anseio.

:)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Polemica

Muitas pessoas insistem na idéia de que uma pessoa polêmica, com muitas idéias diferentes do senso comum, é alguém malvado, extremista, etc. O preconceito é tão grande, que só das pessoas ouvirem o nome do polêmico em questão, nem querem saber o resto. Como se uma pessoa não pudesse ter pensamentos certos, ou pensamentos em comum com os da sociedade. Como se a sociedade fosse certa e ele errado.

Tenho grandes exemplos, como Danilo Gentili, Rafinha Bastos, Deputado Bolsonaro.
O Danilo e o Rafinha fazem parte de um novo humor que tem aparecido ultimamente no Brasil. Um humor menos carregado de teor sexual, e do estereótipo "brasileiro burro". São piadas grande vezes elaboradas, as vezes até com cunho político e social. Confesso, não todas delas.

As vezes, fingimos ser piadistas, e contamos umas piadas por aí. Umas inocentes, outras de humor negro. Alguns contam umas racistas. A maioria das piadas não agrada a todos, pois sempre alguém fica ofendido. Mas não quer dizer que ninguém nunca tenha feito uma piada nesse estilo. Piadas sobre anões, negros, portugueses, loiras, judeus, argentinos, etc.

O problema é que quando você é uma pessoa pública, isso se vira contra você rapidamente, e com uma força incrível. Ok, a piada sobre estupro que o Rafinha falou foi infeliz. E dai? Isso faz dele um péssimo comediante? Você nunca nem pelo menos riu de uma piada maldosa?

Quanto ao Bolsonaro, descordo com ele em muita coisa. Porém, confesso que concordo com ele em muita coisa também. AIDS é uma doença séria, triste e etc? Sim. Porém o melhor modo de não contrair a doença é usar preservativo. Preservativos não são caros, e são distribuídos gratuitamente pelo governo nos postos de saúde, no carnaval, nas paradas gay, em shows e etc. Estamos em pleno século XXI, e acredito que todos tenhamos conhecimento sobre tudo isso. O que eu fico a me perguntar é... o que leva uma pessoa a não se cuidar, se arriscando a pegar essa séria doença? Pra depois gerar altos custos públicos de saúde que caem no bolso de quem? NOSSO.

domingo, 21 de agosto de 2011

Por que?

Amigas: Vc saiu com ele DE NOVO?
Eu: Saí...
Elas: HUMMMM...(666) e ae, como foi?
Eu: Normal.
Elas: Você não ficou com ele?
Eu: Não...
Elas: E das outras vezes?
Eu: Também não, sou obrigada a ficar com ele ou é impressão minha?
Elas: Ah sei lá, né. Ele é legal, inteligente, bem sucedido, bonito, bla bla bla
Eu: É, ele é mesmo.
Elas: Então, vai pegar?
Eu: Não.
Elas: O QUE? NAO? POR QUE? POR QUE DESPERDIÇAR ALGUEM ASSIM?
Eu: Gente...ele é só meu AMIGO. Não posso ter um amigo legal, inteligente, bem sucedido, bonito, bla bla bla?
Elas: Anh...

Droga, eu odeio isso.

Estimativas (ou não)

Você já se apaixonou por alguém, certo? Por algo talvez. E pelo intelecto de alguém? É, se apaixonar pelo intelecto. É o que acontece comigo.

O diferente e quase único me excita. E o que pode ser mais raro nesse mundo do que mentes pensantes? É uma raridade que chega a ser bem sexy. Pra muitos, o que não passa de um papo entediante e nerd, pra mim é uma conversa sensual e excitante.

Em 21 anos de vida, eu diria que conheci duas pessoas realmente interessantes nesse aspecto. Pessoas das quais eu obtinha horas de conversas profundas. Claro, não só conversas profundas, conversas engraçadas também, e etc. Não sou 100% nerd o dia todo. Ninguém é de ferro, precisamos de uma válvula de escape.

Uma das tais pessoas, eu desperdicei. Me arrependo, porque até o momento, é uma coisa irreversível. Na verdade, acho que eu estraguei tudo por um bom tempo. A outra, desperdiçou a mim. É a vida, uma roda-gigante girando, uma hora você está por cima, outra hora por baixo.

A segunda pessoa, por um momento, me fez ver o mundo com outros olhos. Quase me fez acreditar que existe 'a pessoa certa pra cada um'. E que tal pessoa pra ela, seria eu. E que tal pessoa pra mim, seria ele. E um xau me fez repensar tudo isso, pela décima vez.

Matematicamente não é possível, que num mundo com 7 bilhões, sendo 57 milhões de homens a mais que homens, populações nacionais desiguais em gênero, e o fato de que tem muita gente que morre sozinha, solitária, solteira, viúva; todo mundo tenha alguém certo. Mas opa, 57 milhões de homens a mais? Isso é bom pra mim! HAHAHAA Ou não né...com tanto viado...OPS...HOMOSSEXUAL! =X

Ok, eu preciso por humor no blog as vezes, okaaay? =)

Sobre a utilidade da dor II

Por ser filha de médica, a maior parte das vezes que fiquei doente, não fui ao médico, muito menos ao hospital. Fui tratada em casa. Isso fez com que eu não tivesse atestados, além de não ter o costume de visitar doutores. Isso ampliou minha fobia, que antes era só com sangue.

Porém, o ano de 2011 tem sido bem diferente para mim, e uma das principais diferenças é que estou tendo o costume de visitar médicos quando doente. E esse ano eu já fiquei doente duas vezes, uma bem próxima da outra. Ultimamente estava me recuperando de uma sinusite + faringite que me deixou de cama por uma semana.

Ontem de manhã, uma coceira no meu olho começou a me irritar. Virou uma conjuntivite alérgica. Meu olho está inchado, porém não vermelho. Coça, dói, arde, incomoda. E de novo eu começo a pensar na utilidade da dor.

Talvez a dor não esteja intimamente ligada a uma utilidade específica da qual ela teria que exercer. Mas certas coisas acabam adquirindo utilidade com o passar do tempo.

A dor é uma delas. Por vezes pensamos ser grandes, invencíveis, destemidos, com uma arrogância bem peculiar e irreverente. A doença vem para lembrar-nos que não somos nada. As vezes estamos em uma ótima condição, mas mesmo assim sempre encontramos motivos para reclamar. Então presenciamos a dor de outro, e vemos que estamos em condições melhores.

Não sou do tipo de pessoa que adora fazer comparação com o exterior, não é porque uma pessoa não é feliz, que eu também não possa ser. Acho que cada um tem o direito de procurar a sua felicidade. Porém, poucos tem a virtude de ajudar alguém a achar a felicidade do mesmo. É, a dor deveria nos fazer sermos mais solidários.

Todos nós, seres humanos, sentimos, estamos sentindo ou sentiremos dor. Em maior ou maior grau, em menor ou maior duração. Que tal buscarmos utilidade para tal, e aprendermos? Fica a dica...

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Relacionamentos

Uma vez eu estava conversando com uma pessoa sobre regras pra um bom relacionamento amoroso. Colei na conversa um trecho de uma música...


O que você me pede eu não posso fazer
Assim você me perde e eu perco você
Como um barco perde o rumo
Como uma árvore no outono perde a cor


Quando conhecemos uma pessoa, e temos o interesse de nos relacionarmos seriamente com ela, muitas vezes nos cegamos e não vemos os defeitos da mesma. Quando começamos a ver, de duas uma, ou aceitamos, por amá-la demais; ou tentamos mudar a mesma.

Não sei se estou certa, mas acho que forçar a barra num relacionamento não é nem um pouco aconselhável. Pra ser uma relação legal, tem que ser a mais natural possível. Você tem que gostar da pessoa pelo que ela é, relevar os defeitos dela, afinal, todos somos humanos, e como tais, somos errôneos.

Não digo que é errado querer ver a pessoa em questão se tornar uma pessoa melhor, mas isso tem que vir naturalmente dela e de mais ninguém. O máximo que você pode fazer é dar conselhos construtivos, da melhor forma possível. E claro, se você dá conselhos, tem que aprender a aceitar os mesmos.

Não é uma tarefa fácil, mas é essencial. Quem disse que a vida seria fácil?

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Aff!

Quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa naturalmente calma. Não que nada me irrite, mas a pessoa tem que se esforçar. Claro que quando conseguem, eu fico bem brava, mas também tento ao máximo não demonstrar. A menos que eu veja utilidade na explosão...

Certas confusões entre indivíduos, e por vezes previsões das mesmas, acabam fazendo com que regras e normas sejam criadas. E assim nasceu a necessidade do Direito, para reger a vida em sociedade. É óbvio que não há a necessidade de se criar regra e norma pra tudo, as vezes um simples trato verbal entre as partes é o suficiente para satisfazer a todos e evitar problemas. É uma questão de confiança, e de que vai ser bom para todos.

O problema é que tem gente que é muito folgada e egoísta. Não pensa por um segundo que quando não respeita tal trato, está causando desconforto para os colegas. Não é uma questão de fazer uma vez ou outra por acidente, acontece várias vezes, e a pessoa nem tem a decência de pedir desculpas.

Até quando as pessoas serão assim tão mesquinhas? Não vejo um mínimo de vontade e esforço nas pessoas, para uma auto melhora. E depois querem que o mundo melhore...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sobre Perfeição e Defeitos

Talvez, mas um talvez bem provável, minha visão de perfeição e defeito é bem diferente da maioria. Falarei primeiro sobre a perfeição...

Existem dois tipos de perfeição. A que eu chamo de "Perfeição-global" e a "Perfeição-relativa". A perfeição global é aquela aceita pela maioria. Mesmo essa, é como toda e qualquer regra, tem exceções. E é por isso que é mais fácil explicar sobre a Perfeição-relativa. Ela, nada mais é do que a perfeição de acordo com os olhos de quem vê. O que é perfeito para mim, pode não ser perfeito para você, e vice-versa. Essa é a perfeição mais fácil de se achar. O que é perfeito pra você?

Quanto aos defeitos, eu ainda tento entender o que as pessoas pensam deles. O que eu mais ouço são coisas do tipo "ah ele é legal, mas é...*algum adjetivo que seria visto na situação como defeito que eu não consegui definir*". Qual é? Está esperando a pessoa perfeição global? Péssima notícia para você...ela NÃO EXISTE!

Defeitos são adjetivos que muitas vezes são vistos como coisas que estragam as pessoas. Eu só acho que muitos defeitos são apenas qualidades específicas de cada um. Todos temos defeitos, e isso é uma realidade da qual todos uma hora temos que perceber. E se todos tem, para que ter uma visão tão pessimista disso? Eu vejo por outro angulo "ok, ele é isso (le-se em ISSO algum defeito), mas ele é legal, inteligente, interessante..." Acho que se as pessoas vissem as outras como eu vejo, o mundo poderia estar mais em paz.

Claro, não sou uma Dalai Lama, nem um Bob Marley. Me irrito com certos defeitos, excluo certas pessoas pelos mesmos. Mas tenho um bom senso quanto a isso. E claro que não interajo com todos só porque tenho uma visão diferente de defeitos. Alguém pra ser realmente interessante para mim, tem que passar por um filtro daqueles que fazem um ótimo café (sim, estranha a comparação, considerando o fato de que eu não gosto de café). Mas continuando, meu filtro tem vários pequenos furos. Poucos realmente passaram por eles. Um até estava a ponto de fazer eu experimentar com outros olhos e concepções um bom café.

Sabe, eu acho café cult, elegante, apesar de ser uma água suja. Mas decidi ir sábado na Av Paulista e passar pelo Starbucks Coffee, e em vez de pedir meu iced Choco, pedirei o melhor café que tiver lá. Talvez uma das grandes coisas que 2011 presenciará. Depois contarei como foi a experiência.

E não, eu não me abomino com defeitos.

Veridiana Lucena

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sobre a utilidade da dor

Percebo que uma situação desastrosa pode servir de influência e inspiração para textos por ambas as partes. Aliás, o mundo tem sido assim por um bom tempo. Enfim posso desenvolver meu texto, que por dias só tenho o título em minha mente: Sobre a utilidade da dor. Esse título me lembra Marx e o "Sobre o suicídio",rs. Sem mais, enjoy !

Grandes artistas têm que agradecer grande parte dos seus sucessos a dor! Artistas nos diversos ramos: música, pintura, filmes, esculturas, etc. Se houveram duas coisas que beneficiaram demais a arte em geral, foram, com certeza, a dor e o amor. Mas falaremos apenas da dor, ok?

Alice Cooper não se tornaria o No more Mr Nice Guy se não tivesse experimentado a dor da rejeição das pessoas ao redor. Se David Gilmour e Roger Waters não tivessem sentido a dor da saudade, nunca teríamos ouvido Wish you were here. Se não fosse o doloroso Domingo Sangrento na Irlanda, U2 não teria escrito Sunday Bloody Sunday. Se o cara que George Michael era afim não tivesse levado um pé na bunda, ele nunca teria escrito Heal the Pain ( HEIOAHEIOHA 666 ). E assim vai...

Talvez a dor, assim como as outras coisas do mundo, não existam como uma finalidade. É uma realidade que temos que aceitar. Porém, temos que encarar a vida como uma escola, e absorver dos acontecimentos, experiência e conhecimento. E nessa, podemos colocar utilidade na dor, para aprendermos com ela.

A dor dói (reduntante, eu sei), machuca, corta, sangra, incomoda, por vezes coça. Porém a dor pode amadurecer, ensinar, criar um padrão de dor. Padrão de dor? Sim, quando você é uma criança, e cai pela primeira vez, a dor parece muito forte. Porém com os anos, você já sabe que aquilo não é uma grande dor, e que você passou e passará por piores. É através de tombos, dores, machucados, que a criança se transforma. A dor também nos ensina que não somos inatingíveis. Somos humanos e estamos a mercê de MUITA coisa. Dor nos faz sentir vivos.

'Cause I rather feel pain than nothing at all

E posso terminar dizendo que nesses 6 dias que fiquei doente e de cama, com muita dor rs, estou aprendendo bastante! É, tentando aprender com tudo!

That's all folks ! (sei que meus textos estão pobres, mas voltei a escrever faz pouco tempo, então com o tempo melhora...)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Talvez eu precise mesmo de algo em que acreditar. E como sou atéia assumida, a religião não é uma delas, o que já me diferencia da maioria. Também não acredito em Papai Noel, Fada dos Dentes, Coelhinho da Pascoa. Então, nesse mundo nefasto, não me sobra muita coisa para acreditar. Então eu decidi acreditar em horóscopos. Não acho que o horóscopo siga a falácia de dizer que rege um destino. A idéia de destino me assusta. Não acho legal saber que não tenho controle das coisas, muito menos do meu futuro. O lance é, o que influencia? Quando você joga o dado, o que faz ele para naquele numero naquele momento? Penso que é tudo uma questão de influência.

E me conforta a idéia de ver ver meu horóscopo, as vezes pela manha, e me preparar para o meu dia, que tem possibilidade de estar mais tenso, ou mais tranquilo. Ou passar o dia todo e depois ler o horóscopo e ver que ele tava certo. Claro, nem sempre ele acerta, e não por ele ser falho. As vezes é questão de um dia, tanto para trás, quanto para frente, pra você ver que ele faria sentido.

Talvez eu esteja só mostrando porque eu acredito em horóscopo em pleno século 21. Talvez eu esteja justificando uma crença tola para você acreditar que não sou uma idiota. Talvez eu só esteja procurando algo pra acreditar.

Veridiana Lucena, orgulhosamente do signo de escorpião, o que mais leva preconceito.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Fantasmas

Nossas vidas tomam rumo de acordo com nossas atitudes. Infelizmente nem sempre tomamos atitudes certas. Somos humanos, passíveis de ERROS, e assim como tais, cometemos vários.

Grandes erros acabam se tornando aquela corrente-bola que os prisioneiros usam em filmes americanos. Tentamos andar, e até dá para andar um pouco, mas logo esticamos o restante de corrente, a bola faz o peso, e o peso faz com que paremos. Dá até um tranco no pé.

O peso da tal bola é a gravidade do erro. Se não for tão grave assim, até dá pra andar com ela, e podemos arranjar forças e meios para quebrar tal corrente. Agora se o erro for grave, se torna impossível continuar andando.

Dessa bola pesada, se soltam FANTASMAS. Tais fantasmas rondarão a pessoa eternamente. Vez ou outra se mostrarão presentes. Sairão de baixo de sua cama, e irão atormentar por alguns dias. Trarão o passado a tona. Nessas horas surgem as lágrimas, que apesar de limparem a alma, acabam por embaçar a vista. Perigo! Uma mente atordoada com olhos embaçados é capaz de cometer outros erros.

O pior de tudo é quando as pessoas ao redor cometem grandes erros, e são tantos fantasmas que acabam por atormentar quem está em volta, VOCÊ. Você que estava na sua, fazendo tudo CERTO. Essas pessoas colhem os frutos podres que plantaram, e acabam distribuindo a nós, contra a nossa própria vontade.

O sentimento de IMPOTÊNCIA cresce, junto com a REVOLTA e a REPUGNÂNCIA. É possível consertar o erro de alguém? O que fazer numa situação dessas? Tantas perguntas das quais faz onze ANOS que procuro respostas. Espero achar logo, junto com minha paz de espírito.

domingo, 31 de julho de 2011

Amor

O que faz uma pessoa se apaixonar por outra? O que faz o ser humano amar alguém? Questões complexas que envolvem diversos fatores, dos mais banais aos mais complexos: beleza, afinidade, conforto, admiração, etc etc.

Variadas vezes aconselhei amigos e amigas, dizendo-lhes que para esquecer alguém tem que haver amor próprio. Se a pessoa não lhe ama, você tem que enxergar isso, amar-se e encontrar alguém que lhe ame também. Bem lógico, correto. Talvez eu use mesmo a lógica para solucionar problemas emocionais.

Porém na hora de agir assim é bem complicado. Foda-se o fato de eu não poder iniciar uma frase com "porém, mas, etc", achei que fica melhor assim nesse contexto. Afinal, o que me prende a essa pessoa? É difícil desistir de alguém assim. É uma parte de você que vai embora, mesmo sem você querer. E isso machuca, MUITO.

Deitarei, como uma criança abraçarei o Leon, meu leão de pelúcia que alguém especial me deu de presente. Talvez derramarei umas lágrimas, que insistem em não sair. E amanhã irei a aula. Começarei a rotina de novo. Quem sabe isso me ajude a esquecer você? Ou não...

É, existe uma linha MUITO tênue entre amor e ódio, eu te amo, e estou começando a te odiar. FDP.

Veridiana Lucena.

domingo, 17 de julho de 2011

Domingo, 17 de julho

É importante refletir sobre os erros cometidos ao longo da vida. Perceber que se eles forem contínuos, tem alguma coisa errada. Temos que evoluir, e persistir no erro de longe é evoluir.
Hoje bati o pé, reclamei, mas vi que estava errada. Tinha que cumprir a promessa que fiz. Me arrumei e fui. Cheguei lá, fiz surgir um sorriso, ouvi, conversei, ri. Fiz minha parte.
É dificil, aquele lugar não é agradável. Aquela situação não é agradável.
Em pensar que há um ano atrás era tudo tão diferente.

Vó, eu sei que você não está lendo isso, mas eu te peço desculpas. Te amo.

sábado, 16 de julho de 2011

Veridiana Aristotélica

Aristóteles influenciou Alexandre de Afrodisias, que influenciou Locke, que por sua vez influenciou-me quanto a um dos maiores pensamentos sobre o entendimento do ser humano: O homem é uma tábula rasa. Nascemos iguais, aprendemos e formamos nossa personalidade através das experiências pelas quais passamos.

Albert Schweitzer afirmou que A tragédia da vida é o que morre dentro homem enquanto ele vive. Eu, no meu pensamento atistotélico, complementaria o pensamento de Schweitzer… A tragédia da vida é o que morre dentro do homem e o que, infelizmente nem chegou a nascer nele.

Oscar Wilde já dizia Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe. E é exatamente sobre isso que estou falando. Viver, pra mim, é muito mais do que sobreviver, pois a cada dia que passa nos tornamos um dia mais velhos. E não estou falando de se divertir para aproveitar a vida. Digo sobre ser um ser pensante.

Aqui está a linha da evolução humana: Homo Habilis, Homo Erectus, Homo Sapiens Sapiens. O Homo Habilis se diferenciava do Australopithecus principalmente por ter tido a HABILIDADE de desenvolver ferramentas de pedras e ossos. O homo Erectus tinha uma postura mais ereta. O Sapiens teve uma grande expansão craniana. Ou seja, nos diferenciamos do Homo Erectus por ter um cérebro maior e mais desenvolvido. Deveríamos usar isso a nosso favor. Mas ao invés disso, a maioria das pessoas parece não ter usado essa evolução natural a seu favor, sendo imbecilidades humanas que aceitam filosofias baratas mastigadas pelo governo e pelas corporações e passadas por meios de comunicação como a televisão.

Afinal, o mundo poderia estar bem melhor se cada um seguisse a filosofia de que um dos maiores motivos para estarmos aqui é contribuir em algo para o mundo, e que para isso, precisamos nos especializar. O que você quer para a sua vida? Quer continuar a ser o que é, ou evoluir como pessoa? Você quer ser considerado alguém importante, e ser lembrado no futuro? Você quer poder chegar ao fim da vida, sorrir e se sentir feliz por ter sido quem você foi?

Se a resposta é não, feche esta janela, e continue sua vida medíocre. Agora se a resposta for sim, parabéns. Talvez você seja uma tábula rasa, porém de um bom material, bronze, prata, talvez até ouro. Depende do que você fez, e do que vai fazer a partir de agora. Leia, pense, reflita, aja, ajude, aprenda, ensine e viva. Para ao final da vida sair daqui com um sorriso e dizer que pelo menos tentou.

Eu prometo tentar melhorar esse texto um dia.

A criação de um monstro

Em primeiro lugar, gostaria de deixar claro logo de início que meu post sobre essa pessoa pode ser ao contrário do que a maioria pensa, e pode até chocar algumas pessoas.

Quinta feira, 7 de abril de 2o11, meu professor da primeira aula já tinha avisado que se ausentaria, e a professora da segunda aula não compareceu a faculdade. Revoltada, peguei um onibus e um trem, e voltei a Ribeirão Pires.

Fui tomada por uma notícia um tanto quanto estranha, por ter acontecido aqui no Brasil. Um homem chamado Wellington Menezes de Oliveira entrou em uma escola na qual já havia estudado, e atirou contra várias crianças, estilo Head-Shot. Lógico que a mídia, extremamente sensacionalista e sedenta por matérias que consigam alto Ibope se aproveitou da situação, só tecendo comentários maldosos sobre Wellington.

Claro, eu senti um DÓ muito grande pelas crianças mortas, ou feridas e consecutivamente suas famílias. Mas também senti dó de Wellington, e dos possíveis relacionados a ele. E aí você me pergunta: "Por que sentir dó de um cara que matou várias crianças inocentes?! Você não tem coração?!" É exatamente por eu ter coração que tenho dó dele. Para um homem fazer o que ele fez, ele não estava em seu juízo mental, e com certeza sofreu muito.

Dizem que ele sofria de Bullying na escola. Eu sei muito bem o que é isso. Pais que não deram educação suficiente a seus filhos, criam monstros, que chegam na escola se achando superior a tudo e a todos, e ficam zombando os diferentes, fazendo eles se sentirem um nada.

Quando as pessoas vão se tocar que as diferenças estão aí, para serem respeitadas e aceitas? Quando vão perceber que ninguém é superior a qualquer pessoa que seja?

Wellington Menezes de Oliveira foi um monstro? Talvez. Um monstro criado por outros monstros, pessoas que não aprenderam uma coisa chamada RESPEITO.

Músicas para reflexão sobre o tema:

Jeremy - Pearl Jam (em inglês)

Je cours - Kyo (em francês)

No próximo post discurso especificamente sobre BULLYING, esse post aqui foi só um desabafo.

Vida e morte

Gostaria de compartilhar aqui uma história sobre uma pessoa que conheço, e espero que tal pessoa não se sinta magoada, pelo contrário, elogiada, por ter força para seguir a vida em diante e tirar lições de tais histórias.

Ele tinha um grande emprego, como Planejador Estratégico de Marketing Internacional, e pensava que poderia gerar TUDO. Viajava o mundo inteiro, todos os dias. Tinha um cartão de crédito particular com limite de R$ 2ooo,oo e outro corporativo ILIMITADO. Um dia sua mãe ligou, contando que estava com câncer. Ele disse para ela não se preocupar, que tomaria conta de TUDO. Entrou em contato com médicos importantes no Brasil, que por mt $$$ iniciaram um super tratamento inovador, vindo dos EUA. Porém, o tratamento não estava surgindo efeito e ela teria que tomar 12 doses de um remédio durante o ano, cada dose custando mais de R$20.000,00. De cara, comprou duas doses. Passou um tempo e sua mãe veio a falecer. Ele tomou as providências para o enterro, depois mandou esvaziar o apartamento dela, para que pudesse vendê-lo. A senhora encarregada disso ligou-o, pedindo para que voltasse ao APÊ com urgência, que ele precisava ver algo. Chegando lá, levou um "tapa na cara", encontrou todos os remédios que ela deveria ter tomado escondidos pela casa, inclusive as doses de cerca de R$ 26.000,00. Ela deu uma lição à ele, ele poderia gerir TUDO, MENOS A VIDA. Ele entrou em depressão, tentou suicidio diversas vezes, perdeu o grande emprego, além da esposa.

As vezes tomamos atitudes prepotentes, achamos que podemos tomar conta de tudo, e que nada afetará a nós, somente às outras pessoas. Porém a vida é mais frágil que a gente pensa. Temos que repensar nossos atos, e também em como tratamos as pessoas com as quais nos importamos.

Para bom entendedor, meia palavra bas...Então não prolongarei o post, deixarei para vocês somente a história, a filosofia sobre ela fica por conta de vocês!

2011

De todos os anos que vivi, 2011 foi o mais tenso. Só se passaram 6 meses e alguns dias, a idéia de não saber o que esperar pros próximos meses amedontra-me.
Fui questionada do porque disso. Me atrapalhei. Sei tudo que aconteceu, mas não havia juntado tudo, organizado as idéias, e absorvido sapiência de todo o conjunto de acontecimentos.
O que se passa com o ser humano não se torna experiência até o tal parar, refletir sobre a mesma, e aprender com ela. Se não fosse assim, todos os idosos seriam as pessoas mais sábias e experientes do mundo, e não é assim que as coisas funcionam.
Ok, não tem como e porque contar aqui tudo que aconteceu, porém contarei o que aprendi. Como diz um professor meu, conhecimento é pra ser dividido com os outros, não se pode ser egoísta quanto a isso.
Aprendi que certas pessoas acabam mudando, sem perceber. Desagradam os que amam, sem perceber. E quando vem a mudança brusca, demoram a perceber que tudo aquilo é apenas uma consequência de suas ações.
Aprendi que o arrependimento bate quando você vê que certa pessoa está a dar adeus a esse mundo, sem hora marcada. Ok, eu tinha meus motivos pra agir como agi com ela, mas depois percebi que meus motivos cairam por terra. E não sei se está tarde demais pra isso.
Aprendi que é dificil achar pessoas que realmente se importem com alguém além de si mesmo. Em certas circunstâncias, você se surpreende ao ver que as pessoas que você menos esperava, foram as que mais te ajudaram. E é importante reconhecer tais pessoas.
Aprendi que durante a frustração, a raiva, a indignação, não medimos palavras e atitudes, e isso nos leva a um futuro arrependimento, e anseio de pedir desculpas.
Aprendi a tratar minhas coisas com cuidado.

E além de tudo, aprendi que temos muito a aprender, sempre.
De tempos em tempo, é necessário parar, lembrar, refletir, planejar, e depois poder seguir em frente novamente.