quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Será que algum dia alguém cantaria isso pra mim? Rs

You could see the difference you make to me
To me
I'd look right up at night
And all I'd see was darkness
Now I see the stars alright
I wanna reach right up and grab one for you
When the lights went down in your house
Yeah that made me happy
The sweat I make for you
Yeah...I think you know where that comes from

Guns n Roses - So fine

Hoje

A noite vem, escura, silenciosa, misteriosa, amedrontadora. Depois vem a manhã, clara, com sons de animais e do vento, com tudo que está fora das sombras às claras, e sem apresentar ameaça eminente. E com a manhã vem a esperança, a esperança de um dia e de uma vida melhor.

E hoje eu sorrio, pois a esperança renasceu. Abri um sorriso, ainda meio tímido. Ignoro os problemas, e só procuro as soluções, com mais anseio.

:)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Polemica

Muitas pessoas insistem na idéia de que uma pessoa polêmica, com muitas idéias diferentes do senso comum, é alguém malvado, extremista, etc. O preconceito é tão grande, que só das pessoas ouvirem o nome do polêmico em questão, nem querem saber o resto. Como se uma pessoa não pudesse ter pensamentos certos, ou pensamentos em comum com os da sociedade. Como se a sociedade fosse certa e ele errado.

Tenho grandes exemplos, como Danilo Gentili, Rafinha Bastos, Deputado Bolsonaro.
O Danilo e o Rafinha fazem parte de um novo humor que tem aparecido ultimamente no Brasil. Um humor menos carregado de teor sexual, e do estereótipo "brasileiro burro". São piadas grande vezes elaboradas, as vezes até com cunho político e social. Confesso, não todas delas.

As vezes, fingimos ser piadistas, e contamos umas piadas por aí. Umas inocentes, outras de humor negro. Alguns contam umas racistas. A maioria das piadas não agrada a todos, pois sempre alguém fica ofendido. Mas não quer dizer que ninguém nunca tenha feito uma piada nesse estilo. Piadas sobre anões, negros, portugueses, loiras, judeus, argentinos, etc.

O problema é que quando você é uma pessoa pública, isso se vira contra você rapidamente, e com uma força incrível. Ok, a piada sobre estupro que o Rafinha falou foi infeliz. E dai? Isso faz dele um péssimo comediante? Você nunca nem pelo menos riu de uma piada maldosa?

Quanto ao Bolsonaro, descordo com ele em muita coisa. Porém, confesso que concordo com ele em muita coisa também. AIDS é uma doença séria, triste e etc? Sim. Porém o melhor modo de não contrair a doença é usar preservativo. Preservativos não são caros, e são distribuídos gratuitamente pelo governo nos postos de saúde, no carnaval, nas paradas gay, em shows e etc. Estamos em pleno século XXI, e acredito que todos tenhamos conhecimento sobre tudo isso. O que eu fico a me perguntar é... o que leva uma pessoa a não se cuidar, se arriscando a pegar essa séria doença? Pra depois gerar altos custos públicos de saúde que caem no bolso de quem? NOSSO.

domingo, 21 de agosto de 2011

Por que?

Amigas: Vc saiu com ele DE NOVO?
Eu: Saí...
Elas: HUMMMM...(666) e ae, como foi?
Eu: Normal.
Elas: Você não ficou com ele?
Eu: Não...
Elas: E das outras vezes?
Eu: Também não, sou obrigada a ficar com ele ou é impressão minha?
Elas: Ah sei lá, né. Ele é legal, inteligente, bem sucedido, bonito, bla bla bla
Eu: É, ele é mesmo.
Elas: Então, vai pegar?
Eu: Não.
Elas: O QUE? NAO? POR QUE? POR QUE DESPERDIÇAR ALGUEM ASSIM?
Eu: Gente...ele é só meu AMIGO. Não posso ter um amigo legal, inteligente, bem sucedido, bonito, bla bla bla?
Elas: Anh...

Droga, eu odeio isso.

Estimativas (ou não)

Você já se apaixonou por alguém, certo? Por algo talvez. E pelo intelecto de alguém? É, se apaixonar pelo intelecto. É o que acontece comigo.

O diferente e quase único me excita. E o que pode ser mais raro nesse mundo do que mentes pensantes? É uma raridade que chega a ser bem sexy. Pra muitos, o que não passa de um papo entediante e nerd, pra mim é uma conversa sensual e excitante.

Em 21 anos de vida, eu diria que conheci duas pessoas realmente interessantes nesse aspecto. Pessoas das quais eu obtinha horas de conversas profundas. Claro, não só conversas profundas, conversas engraçadas também, e etc. Não sou 100% nerd o dia todo. Ninguém é de ferro, precisamos de uma válvula de escape.

Uma das tais pessoas, eu desperdicei. Me arrependo, porque até o momento, é uma coisa irreversível. Na verdade, acho que eu estraguei tudo por um bom tempo. A outra, desperdiçou a mim. É a vida, uma roda-gigante girando, uma hora você está por cima, outra hora por baixo.

A segunda pessoa, por um momento, me fez ver o mundo com outros olhos. Quase me fez acreditar que existe 'a pessoa certa pra cada um'. E que tal pessoa pra ela, seria eu. E que tal pessoa pra mim, seria ele. E um xau me fez repensar tudo isso, pela décima vez.

Matematicamente não é possível, que num mundo com 7 bilhões, sendo 57 milhões de homens a mais que homens, populações nacionais desiguais em gênero, e o fato de que tem muita gente que morre sozinha, solitária, solteira, viúva; todo mundo tenha alguém certo. Mas opa, 57 milhões de homens a mais? Isso é bom pra mim! HAHAHAA Ou não né...com tanto viado...OPS...HOMOSSEXUAL! =X

Ok, eu preciso por humor no blog as vezes, okaaay? =)

Sobre a utilidade da dor II

Por ser filha de médica, a maior parte das vezes que fiquei doente, não fui ao médico, muito menos ao hospital. Fui tratada em casa. Isso fez com que eu não tivesse atestados, além de não ter o costume de visitar doutores. Isso ampliou minha fobia, que antes era só com sangue.

Porém, o ano de 2011 tem sido bem diferente para mim, e uma das principais diferenças é que estou tendo o costume de visitar médicos quando doente. E esse ano eu já fiquei doente duas vezes, uma bem próxima da outra. Ultimamente estava me recuperando de uma sinusite + faringite que me deixou de cama por uma semana.

Ontem de manhã, uma coceira no meu olho começou a me irritar. Virou uma conjuntivite alérgica. Meu olho está inchado, porém não vermelho. Coça, dói, arde, incomoda. E de novo eu começo a pensar na utilidade da dor.

Talvez a dor não esteja intimamente ligada a uma utilidade específica da qual ela teria que exercer. Mas certas coisas acabam adquirindo utilidade com o passar do tempo.

A dor é uma delas. Por vezes pensamos ser grandes, invencíveis, destemidos, com uma arrogância bem peculiar e irreverente. A doença vem para lembrar-nos que não somos nada. As vezes estamos em uma ótima condição, mas mesmo assim sempre encontramos motivos para reclamar. Então presenciamos a dor de outro, e vemos que estamos em condições melhores.

Não sou do tipo de pessoa que adora fazer comparação com o exterior, não é porque uma pessoa não é feliz, que eu também não possa ser. Acho que cada um tem o direito de procurar a sua felicidade. Porém, poucos tem a virtude de ajudar alguém a achar a felicidade do mesmo. É, a dor deveria nos fazer sermos mais solidários.

Todos nós, seres humanos, sentimos, estamos sentindo ou sentiremos dor. Em maior ou maior grau, em menor ou maior duração. Que tal buscarmos utilidade para tal, e aprendermos? Fica a dica...

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Relacionamentos

Uma vez eu estava conversando com uma pessoa sobre regras pra um bom relacionamento amoroso. Colei na conversa um trecho de uma música...


O que você me pede eu não posso fazer
Assim você me perde e eu perco você
Como um barco perde o rumo
Como uma árvore no outono perde a cor


Quando conhecemos uma pessoa, e temos o interesse de nos relacionarmos seriamente com ela, muitas vezes nos cegamos e não vemos os defeitos da mesma. Quando começamos a ver, de duas uma, ou aceitamos, por amá-la demais; ou tentamos mudar a mesma.

Não sei se estou certa, mas acho que forçar a barra num relacionamento não é nem um pouco aconselhável. Pra ser uma relação legal, tem que ser a mais natural possível. Você tem que gostar da pessoa pelo que ela é, relevar os defeitos dela, afinal, todos somos humanos, e como tais, somos errôneos.

Não digo que é errado querer ver a pessoa em questão se tornar uma pessoa melhor, mas isso tem que vir naturalmente dela e de mais ninguém. O máximo que você pode fazer é dar conselhos construtivos, da melhor forma possível. E claro, se você dá conselhos, tem que aprender a aceitar os mesmos.

Não é uma tarefa fácil, mas é essencial. Quem disse que a vida seria fácil?

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Aff!

Quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa naturalmente calma. Não que nada me irrite, mas a pessoa tem que se esforçar. Claro que quando conseguem, eu fico bem brava, mas também tento ao máximo não demonstrar. A menos que eu veja utilidade na explosão...

Certas confusões entre indivíduos, e por vezes previsões das mesmas, acabam fazendo com que regras e normas sejam criadas. E assim nasceu a necessidade do Direito, para reger a vida em sociedade. É óbvio que não há a necessidade de se criar regra e norma pra tudo, as vezes um simples trato verbal entre as partes é o suficiente para satisfazer a todos e evitar problemas. É uma questão de confiança, e de que vai ser bom para todos.

O problema é que tem gente que é muito folgada e egoísta. Não pensa por um segundo que quando não respeita tal trato, está causando desconforto para os colegas. Não é uma questão de fazer uma vez ou outra por acidente, acontece várias vezes, e a pessoa nem tem a decência de pedir desculpas.

Até quando as pessoas serão assim tão mesquinhas? Não vejo um mínimo de vontade e esforço nas pessoas, para uma auto melhora. E depois querem que o mundo melhore...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sobre Perfeição e Defeitos

Talvez, mas um talvez bem provável, minha visão de perfeição e defeito é bem diferente da maioria. Falarei primeiro sobre a perfeição...

Existem dois tipos de perfeição. A que eu chamo de "Perfeição-global" e a "Perfeição-relativa". A perfeição global é aquela aceita pela maioria. Mesmo essa, é como toda e qualquer regra, tem exceções. E é por isso que é mais fácil explicar sobre a Perfeição-relativa. Ela, nada mais é do que a perfeição de acordo com os olhos de quem vê. O que é perfeito para mim, pode não ser perfeito para você, e vice-versa. Essa é a perfeição mais fácil de se achar. O que é perfeito pra você?

Quanto aos defeitos, eu ainda tento entender o que as pessoas pensam deles. O que eu mais ouço são coisas do tipo "ah ele é legal, mas é...*algum adjetivo que seria visto na situação como defeito que eu não consegui definir*". Qual é? Está esperando a pessoa perfeição global? Péssima notícia para você...ela NÃO EXISTE!

Defeitos são adjetivos que muitas vezes são vistos como coisas que estragam as pessoas. Eu só acho que muitos defeitos são apenas qualidades específicas de cada um. Todos temos defeitos, e isso é uma realidade da qual todos uma hora temos que perceber. E se todos tem, para que ter uma visão tão pessimista disso? Eu vejo por outro angulo "ok, ele é isso (le-se em ISSO algum defeito), mas ele é legal, inteligente, interessante..." Acho que se as pessoas vissem as outras como eu vejo, o mundo poderia estar mais em paz.

Claro, não sou uma Dalai Lama, nem um Bob Marley. Me irrito com certos defeitos, excluo certas pessoas pelos mesmos. Mas tenho um bom senso quanto a isso. E claro que não interajo com todos só porque tenho uma visão diferente de defeitos. Alguém pra ser realmente interessante para mim, tem que passar por um filtro daqueles que fazem um ótimo café (sim, estranha a comparação, considerando o fato de que eu não gosto de café). Mas continuando, meu filtro tem vários pequenos furos. Poucos realmente passaram por eles. Um até estava a ponto de fazer eu experimentar com outros olhos e concepções um bom café.

Sabe, eu acho café cult, elegante, apesar de ser uma água suja. Mas decidi ir sábado na Av Paulista e passar pelo Starbucks Coffee, e em vez de pedir meu iced Choco, pedirei o melhor café que tiver lá. Talvez uma das grandes coisas que 2011 presenciará. Depois contarei como foi a experiência.

E não, eu não me abomino com defeitos.

Veridiana Lucena

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sobre a utilidade da dor

Percebo que uma situação desastrosa pode servir de influência e inspiração para textos por ambas as partes. Aliás, o mundo tem sido assim por um bom tempo. Enfim posso desenvolver meu texto, que por dias só tenho o título em minha mente: Sobre a utilidade da dor. Esse título me lembra Marx e o "Sobre o suicídio",rs. Sem mais, enjoy !

Grandes artistas têm que agradecer grande parte dos seus sucessos a dor! Artistas nos diversos ramos: música, pintura, filmes, esculturas, etc. Se houveram duas coisas que beneficiaram demais a arte em geral, foram, com certeza, a dor e o amor. Mas falaremos apenas da dor, ok?

Alice Cooper não se tornaria o No more Mr Nice Guy se não tivesse experimentado a dor da rejeição das pessoas ao redor. Se David Gilmour e Roger Waters não tivessem sentido a dor da saudade, nunca teríamos ouvido Wish you were here. Se não fosse o doloroso Domingo Sangrento na Irlanda, U2 não teria escrito Sunday Bloody Sunday. Se o cara que George Michael era afim não tivesse levado um pé na bunda, ele nunca teria escrito Heal the Pain ( HEIOAHEIOHA 666 ). E assim vai...

Talvez a dor, assim como as outras coisas do mundo, não existam como uma finalidade. É uma realidade que temos que aceitar. Porém, temos que encarar a vida como uma escola, e absorver dos acontecimentos, experiência e conhecimento. E nessa, podemos colocar utilidade na dor, para aprendermos com ela.

A dor dói (reduntante, eu sei), machuca, corta, sangra, incomoda, por vezes coça. Porém a dor pode amadurecer, ensinar, criar um padrão de dor. Padrão de dor? Sim, quando você é uma criança, e cai pela primeira vez, a dor parece muito forte. Porém com os anos, você já sabe que aquilo não é uma grande dor, e que você passou e passará por piores. É através de tombos, dores, machucados, que a criança se transforma. A dor também nos ensina que não somos inatingíveis. Somos humanos e estamos a mercê de MUITA coisa. Dor nos faz sentir vivos.

'Cause I rather feel pain than nothing at all

E posso terminar dizendo que nesses 6 dias que fiquei doente e de cama, com muita dor rs, estou aprendendo bastante! É, tentando aprender com tudo!

That's all folks ! (sei que meus textos estão pobres, mas voltei a escrever faz pouco tempo, então com o tempo melhora...)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Talvez eu precise mesmo de algo em que acreditar. E como sou atéia assumida, a religião não é uma delas, o que já me diferencia da maioria. Também não acredito em Papai Noel, Fada dos Dentes, Coelhinho da Pascoa. Então, nesse mundo nefasto, não me sobra muita coisa para acreditar. Então eu decidi acreditar em horóscopos. Não acho que o horóscopo siga a falácia de dizer que rege um destino. A idéia de destino me assusta. Não acho legal saber que não tenho controle das coisas, muito menos do meu futuro. O lance é, o que influencia? Quando você joga o dado, o que faz ele para naquele numero naquele momento? Penso que é tudo uma questão de influência.

E me conforta a idéia de ver ver meu horóscopo, as vezes pela manha, e me preparar para o meu dia, que tem possibilidade de estar mais tenso, ou mais tranquilo. Ou passar o dia todo e depois ler o horóscopo e ver que ele tava certo. Claro, nem sempre ele acerta, e não por ele ser falho. As vezes é questão de um dia, tanto para trás, quanto para frente, pra você ver que ele faria sentido.

Talvez eu esteja só mostrando porque eu acredito em horóscopo em pleno século 21. Talvez eu esteja justificando uma crença tola para você acreditar que não sou uma idiota. Talvez eu só esteja procurando algo pra acreditar.

Veridiana Lucena, orgulhosamente do signo de escorpião, o que mais leva preconceito.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Fantasmas

Nossas vidas tomam rumo de acordo com nossas atitudes. Infelizmente nem sempre tomamos atitudes certas. Somos humanos, passíveis de ERROS, e assim como tais, cometemos vários.

Grandes erros acabam se tornando aquela corrente-bola que os prisioneiros usam em filmes americanos. Tentamos andar, e até dá para andar um pouco, mas logo esticamos o restante de corrente, a bola faz o peso, e o peso faz com que paremos. Dá até um tranco no pé.

O peso da tal bola é a gravidade do erro. Se não for tão grave assim, até dá pra andar com ela, e podemos arranjar forças e meios para quebrar tal corrente. Agora se o erro for grave, se torna impossível continuar andando.

Dessa bola pesada, se soltam FANTASMAS. Tais fantasmas rondarão a pessoa eternamente. Vez ou outra se mostrarão presentes. Sairão de baixo de sua cama, e irão atormentar por alguns dias. Trarão o passado a tona. Nessas horas surgem as lágrimas, que apesar de limparem a alma, acabam por embaçar a vista. Perigo! Uma mente atordoada com olhos embaçados é capaz de cometer outros erros.

O pior de tudo é quando as pessoas ao redor cometem grandes erros, e são tantos fantasmas que acabam por atormentar quem está em volta, VOCÊ. Você que estava na sua, fazendo tudo CERTO. Essas pessoas colhem os frutos podres que plantaram, e acabam distribuindo a nós, contra a nossa própria vontade.

O sentimento de IMPOTÊNCIA cresce, junto com a REVOLTA e a REPUGNÂNCIA. É possível consertar o erro de alguém? O que fazer numa situação dessas? Tantas perguntas das quais faz onze ANOS que procuro respostas. Espero achar logo, junto com minha paz de espírito.